Os profissionais da saúde definem 2020 como um tsunami que começa na angústia diante da doença desconhecida e vai até a irritação com as informações falsas e a politização da pandemia. Em uníssono, esperam que o próximo prefeito priorize a rede de atenção básica, não a construção de hospitais. Se para a enfermeira Charlene Oliveira Trindade, 39, já era um desafio trabalhar em dois hospitais da periferia da zona leste da capital, quando chegou o coronavírus, “nós da linha de frente sofremos muito”. “Como profissional da saúde, eu vejo com bons olhos”, diz a oftalmologista Telma. Sem processos claros, vamos continuar com o pior do nosso país, que é o descrédito por conta da corrupção e o paciente sofrendo.
Source: Folha de S.Paulo November 15, 2020 02:22 UTC