Projetamos uma bactéria que vive na pele e a fizemos produzir o que nossa pele precisa. Aqui focamos no tratamento da acne, mas essa plataforma pode ser estendida a diversas outras indicações (médicas)”, afirma Nastassia Knödlseder, primeira autora do estudo e pesquisadora do laboratório, em comunicado. Ela é causada principalmente pelo excesso de oleosidade, que se mistura com células mortas e obstrui os poros, permitindo o crescimento de bactérias que causam a inflamação e as espinhas. O microrganismo escolhido foi a Cutibacterium acnes, que vive nas profundezas dos folículos capilares, local onde o sebo (oleosidade) é liberado e que se inicia o processo de formação da acne. A mesma equipe investigará, por exemplo, o uso da bactéria modificada para tratar dermatite atópica.
Source: O Globo January 11, 2024 00:40 UTC