A apresentação de Rebeca Andrade no solo começa antes mesmo de soar a sirene que indica o início da exibição. A caminhada da brasileira rumo ao tablado ostenta pernas e braços rígidos, e o semblante, sério, como se estivesse marchando. Um deles é a mudança do bpm, ou batimentos por minutos, cuja frequência determina a velocidade da música. Para Luísa Parente, ginasta brasileira que competiu nas Olimpíadas de Seul, em 1988, e Barcelona, em 1992, a tecnologia foi uma aliada. O coreógrafo, que concebeu os passos da histórica performance, diz ainda que a estratégia escondia uma carência da atleta brasileira.
Source: Folha de S.Paulo August 05, 2024 14:53 UTC