BRASÍLIA - O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou à Presidência do Supremo, para que a presidente Cármen Lúcia analise, um pedido de redistribuição de inquérito feito pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. Essa investigação, que tem também como alvo o pai de Maia, o ex-prefeito do Rio de Janeiro César Maia, baseou-se no relato de cinco delatores da Odebrecht sobre repasses do Grupo ao deputado. Fachin salientou que parte desses pagamentos teriam, em tese, ocorrido, no contexto da tramitação e aprovação da Medida Provisória n. 613/2013. Cinco delatores da Odebrecht revelaram à Procuradoria-Geral da República uma longa rotina de repasses de dinheiro da empreiteira ao presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM/RJ). Um colaborador, segundo destacou o ministro Edson Fachin na decisão em que autoriza abertura de inquérito para investigar o parlamentar, contou que em 2008 Maia 'solicitou e recebeu a soma de R$ 350 mil, a pretexto de auxílio à campanha eleitoral'.
Source: O Estado de S. Paulo October 17, 2017 15:00 UTC