Esta é a última coluna de um ano em que muito escrevi sobre deterioração institucional, fiscal e ética no Brasil. Comecemos pelo Banco Central, onde a nomeação de Gabriel Galípolo para a presidência da autarquia trouxe o risco de descarrilamento da política monetária. No entanto, Galípolo tem conduzido com firmeza a política monetária, em parceria com a diretoria do banco, resistindo ao assédio político do PT e do Executivo. Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, divulga relatório de política monetária - Raphael Ribeiro/Divulgação/BCFica a sensação de que a autonomia do Banco Central está se consolidando. Há riscos no radar: em ano eleitoral, o presidente nomeará dois diretores para substituir aqueles que estão entre os mais fortes defensores de uma política monetária consistente.

Source: Folha de S.Paulo December 27, 2025 16:27 UTC