Um relatório de análise de mensagens de celular feito pela Polícia Federal aponta que o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Rio de Janeiro Domingos Brazão organizou um almoço na véspera de sua prisão em que tratou das investigações do homicídio da vereadora Marielle Franco. O documento foi encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF). No documento, a PF afirma que, além de Domingos Brazão, estavam presente no almoço um assessor, um advogado e um procurador da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Com o projeto, ele e o irmão buscariam a regularização de um condomínio inteiro na região de Jacarepaguá, na Zona Oeste da cidade, sem respeitar o critério de área de interesse social, visando obter o título de propriedade para especulação imobiliária. O documento aponta que os irmãos informaram sobre o plano de matar a parlamentar ao delegado, que teria usado sua autoridade como chefe de Polícia Civil “para oferecer a garantia necessária aos autores intelectuais do crime de que todos permaneceriam impunes”.
Source: O Globo May 24, 2024 08:33 UTC