Dia desses, o presidente comemorou com um sinal de OK no Twitter a chegada a 3,4 milhões de seguidores. Dilma tem 6,1 milhões de seguidores e, fora uma ou outra curtida, vive no ostracismo. Bolsonaro teve quase 58 milhões de votos, pessoas de carne e osso que enxergaram nele uma alternativa ao status quo anterior, mas ainda se comporta como líder de uma pequena companhia de quartel. O presidente parece investir seu capital político em bitcoins —as moedas virtuais que deixam muita gente com a sensação de riqueza e poder, mas que ninguém aceita no comércio. Se continuar a falar apenas para seu público mais radical, os haters habituais, a poupança de popularidade do presidente será inútil como hoje são as bitcoins.
Source: Folha de S.Paulo March 12, 2019 05:03 UTC