A Folha de S.Paulo e as eleições do Tribunal de Justiça de SP - News Summed Up

A Folha de S.Paulo e as eleições do Tribunal de Justiça de SP


Opinião A Folha de S.Paulo e as eleições do Tribunal de Justiça de SPAlheia às regras que disciplinam as eleições nos Tribunais de Justiça, distante das atividades dos candidatos durante a campanha e inconformada com o fato de não lhe terem sido franqueadas entrevistas e participadas as propostas de gestão dos concorrentes ao cargo de presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo no pleito eleitoral ocorrido no último dia 8 de novembro, a Folha de S.Paulo, em recentes reportagens e editorial [1], mais uma vez, manifesta sua intenção deliberada de desinformar o leitor e manipular os fatos relativos ao Poder Judiciário, em nítido propósito de enfraquecê-lo. Por tal razão, ressoa óbvio ululante que as propostas dos candidatos devem se destinar, exclusivamente, aos magistrados do Tribunal, únicos interessados em conhecê-las, a fim de que possam bem definir o seu voto. Curioso ainda observar que, a despeito de manifestar preocupação com a melhoria dos serviços de Justiça, a Folha de S.Paulo prefere ignorar o aumento na distribuição de feitos e a altíssima produtividade do Tribunal de Justiça no ano de 2023, números que demonstram o pleno compromisso da Corte e de seus magistrados com a efetividade da prestação jurisdicional. A propósito, conforme divulgado na página oficial da Corte[3], “o Tribunal de Justiça de São Paulo alcançou a marca de 32,1 milhões de atos processuais realizados neste ano (de janeiro a outubro), entre decisões interlocutórias e monocráticas, despachos, sentenças e acórdãos, que correspondem a uma média de 3,2 milhões por mês. Por fim, sobre a requentada desinformação a respeito da remuneração dos magistrados paulistas, volto a afirmar que nenhum magistrado do Tribunal de Justiça de São Paulo recebe subsídios acima do teto constitucional e que eventuais verbas extras se referem a auxílios legalmente previstos ou passivos regulamentados pelo Conselho Nacional de Justiça, que, dadas as restrições orçamentárias, são pagos de forma parcelada e conforme a disponibilidade financeira do Tribunal.


Source: Folha de S.Paulo November 13, 2023 17:18 UTC



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