Ele afirma que a agenda contra o crime, para ter legitimidade, “tem de estar ao lado da agenda em defesa dos direitos e das garantias previstas na Constituição”. “Se assim não for, a ação do Ministério da Justiça se transformará em meramente repressiva, punitiva, própria da atuação policial, e não de um ministério comprometido com a ordem jurídica e com o estado de direito”, afirma o advogado. Moro aceitou na quinta-feira passada o convite do presidente eleito, Jair Bolsonaro, para assumir o superministério da Justiça, que vai absorver as atividades do Ministério da Segurança. “O juiz Sérgio Moro reúne amplas condições para assumir o Ministério da Justiça”, considera Mariz. “Cadeia, por si só, não resolverá”, afirma o criminalista.
Source: O Estado de S. Paulo November 04, 2018 06:47 UTC