Entre os indiciados estão figuras militares, aliados políticos e um padre com atuação na diocese de Osasco, Grande São Paulo. Este último, formado em Teologia Moral e com expressiva presença nas redes sociais, é acusado de participar na elaboração de minutas de decretos com fundamentação jurídica e doutrinária que atenderiam ao plano golpista. Durante uma operação em fevereiro, ele entregou seu celular à PF, mas recusou-se a fornecer as senhas, alegando sigilo sacerdotal. Além disso, a investigação aponta sua associação com outros membros do núcleo jurídico do grupo, incluindo ex-assessores do governo federal e ex-ministros. Nas redes sociais, o padre combina conteúdos religiosos com estratégias de marketing, vendendo cursos de temas espirituais e doutrinários.
Source: O Estado de S. Paulo November 22, 2024 23:18 UTC