Antes, Moro lançou ao ar o sigilo telefônico da então presidente da República, vazando o balão da constitucionalidade. Mais recentemente, em perfeito timing pré-eleitoral, o juiz alçou um pombo sem asas à guisa de balão, que vazou em proveito do mesmo Messias, que, de tanto não dizer ao que vinha, veio. Afinal, ele é autoridade em tornar público o que é privado, e depois escusar-se, em nome da pátria, esse balão cultural. Teria sido, ao menos, coerente com o que se propôs. Se não for um dilúvio, teremos tempo de aprender que um dos sinônimos de balão é balela.
Source: O Globo June 10, 2019 21:00 UTC