Ou, então, aconselho à mesma turma o documentário “Free Solo”, que venceu o Oscar esse ano. O que interessa é o personagem principal —Alex Honnold, um alpinista que partilha com a câmera o seu projeto de vida. E digo “anacrônica” porque nada está mais afastado do espírito do tempo do que o descaso com que Alex fala da vida. A certa altura, mais por brincadeira do que outra coisa, ele apresenta-se como um samurai. A resposta está já contida na pergunta: pelos vistos, quando falamos de seres humanos, nem tudo que interessa é sobreviver e passar os genes.
Source: Folha de S.Paulo April 05, 2019 12:00 UTC