Concebida de forma indiscriminada e universal, a ideia de empreender é geralmente relida como um elemento messiânico e salvífico. Verdade que a independência do Estado é um campo interessante, mas nossos maiores empreendedores viveram integrados ao BNDES de forma xifópaga. Geralmente, esse é um recurso utilizado para justificar um controle de um grupo sobre a sociedade, alegando que representa uma opção mais racional e que a mobilização política atrapalha o crescimento. Gerir uma empresa como um Estado ou vice-versa é decretar falência de antemão. Há um princípio que não encontra exceção: ou o próximo governo eleito concentra toda energia na educação ou não precisaremos mais debater.
Source: O Estado de S. Paulo May 03, 2017 04:52 UTC