O Brasil se comprometeu com a redução absoluta de suas emissões de gases de efeito estufa (GEEs) em 37% em 2025, e um adicional de 43% para 2030, em relação ao nível de 2005. Com valores que chegam a US$ 127 por tonelada, a precificação pode ser feita com a criação de tributo sobre emissões das indústrias, conhecido como taxação de carbono. Recente estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) – A precificação de carbono e os impactos na competitividade da cadeia de valor da indústria – mostrou que uma eventual taxação de carbono no Brasil poderá impor sérias perdas de competitividade para a indústria e demais segmentos econômicos. Foram mapeadas as seguintes perdas potenciais: redução de 800 mil postos de trabalho; queda de R$ 130 bilhões no PIB; aumento de custos e redução da atividade econômica em até 3%; queda nas exportações de até 5%; e aumento dos custos de insumos da indústria, sobretudo energia elétrica (6%), transportes (16%) e combustíveis (22%). Entre as iniciativas que já contribuem para o cumprimento das metas de redução de emissões estão os esforços nas áreas de energias renováveis, recuperação de resíduos e eficiência energética.
Source: O Estado de S. Paulo November 14, 2020 06:56 UTC