Flávio Rangel dirigiu Gimba, José Celso Martinez Correia, 25, e Antunes Filho, Compasso de Espera. Há 50 anos, Antunes Filho estava abordando questões de raça que continuam longe de estar resolvidas no Brasil. Por ocasião da morte de Antunes Filho, na quinta-feira, 2, todos os obituários destacaram que ele, como diretor, ensinou três gerações de atores a fazerem entregas viscerais no palco. Como verdadeiro homem de cinema, ele entendeu que o personagem nasce e se dilata no corpo, na epiderme dos atores. Não era só no palco que Antunes Filho, homem de esquerda, democrático, mostrava conhecer o país em que vivia.

Source: O Estado de S. Paulo May 04, 2019 16:07 UTC