Ambos foram publicados recentemente no Brasil pela Editora Kapulana, que os compilou em uma única edição de nome Gungunhana. A empatia ocorre por sua luta contra a colonização; pelo primeiro contato, ainda distante, do leitor com suas mulheres, que são muitas; e o seu modo de viver. Ao chegarem em Moçambique, as sete mulheres encontram uma terra muito diferente da que deixaram para trás. É possível fazer um paralelo com a realidade, em que existe uma espécie de “desencanto” quando se é obrigado a deixar o lugar em que se vive. Há uma inversão da culpa da colonização para o colonizado, em vez do colonizador, tal como é feito com as mulheres vítimas de abusos?
Source: O Estado de S. Paulo April 06, 2019 18:56 UTC