RIO — A velocidade do desmatamento na Amazônia, que não dá sinais de trégua enquanto a Covid-19 avança pelo Brasil e pela Região Norte, pode provocar uma escalada na crise do coronavírus durante a temporada de queimadas. Além de aumentar a exposição da população em ambientes hospitalares, estudos indicam que a exposição a partículas finas aumentam a predisposição à infecção pelo coronavírus. Enquanto a derrubada da mata atinge o pico entre os meses de maio em julho, a queima da floresta desmatada ocorre nos meses seguintes. Os 3.848 km² restantes referem-se à floresta que foi desmatada no ano passado, mas que não foi queimada. A combinação do problema com a crise do coronavírus pode levar a uma "tempestade perfeita", aponta o Ipam.
Source: O Globo June 09, 2020 00:11 UTC