Para especialistas, a medida visa conter o ímpeto de empresários que enxergaram no modelo intermitente uma maneira rápida de reduzir custos e melhorar as margens. “Faz sentido neste momento, para evitar uma rescisão em massa e a contratação em forma mais precária”, avalia a especialista em Direito do Trabalho Gisela Freire, sócia do escritório Souza Cescon. O Estadão respondeNeste momento, o especialista disse que não aconselharia clientes a adotar o contrato intermitente, mesmo que a MP vire lei após votação no Congresso. “O prazo de 18 meses foi colocado justamente para sinalizar ao empregador que a relação de trabalho não pode ser alterada da noite para o dia e que o direito do funcionário não pode ser tolhido”, disse. Para Ferracini, o risco de uma onda de demissões em massa seguida por recontratação sob jornada intermitente é mais relevante em empresas menores, que podem ter um olhar mais imediatista sobre as possibilidades da reforma.
Source: O Estado de S. Paulo November 17, 2017 23:37 UTC