O que é similar em todos os países é a manifestação dessa polarização, nas urnas e nas ruas — disse Marta. Mas a polarização continua vigente e na opinião da professora Elsa Cardozo, da Universidade Central da Venezuela (UCV), “deve ser entendida como a negação do pluralismo”. — Não estamos vendo uma polarização como a que existia entre Che Guevara e a direita. Um deles é o fim da era “dos hiperpresidentes, que tinham, em média, entre 60% e 70% de respaldo popular”. Segundo ela, “num país onde existe personalismo e negação do pluralismo é quase como ter a fórmula perfeita para terminar em polarização”.
Source: O Globo June 12, 2016 07:52 UTC