“Esse problema só vai se agravar e, caso a reforma não seja feita, as contas da Previdência vão explodir. Os benefícios previdenciários e os gastos com pessoal inativo representam mais da metade de todos os gastos primários do governo central, de acordo com relatório recente do Credit Suisse. Duas das principais agências de rating – Moody’s e S&P – observam que o aval do Congresso às mudanças da Previdência seria um condicionante para a retirada da perspectiva negativa da nota do Brasil. “Após a aprovação da reforma, o Brasil terá uma posição mais favorável para rating e perspectiva”, afirma a vice-presidente e analista sênior para o Brasil da Moody’s, Samar Maziad. Ela ressalta que será preciso avaliar se a proposta da reforma da Previdência não será muito alterada por legisladores a ponto de perder sua força.
Source: O Estado de S. Paulo February 25, 2017 08:12 UTC