Com a eleição de Bolsonaro e a hecatombe que se abateu sobre o sistema partidário, o melhor é manter a “paciência histórica”. Essa família sabe que a emoção existe, deixa-se envolver por ela de vez em quando, mas tenta apegar-se a algum grau de razoabilidade. Então que se mude o que pereceu, mas por meio de emendas que o Congresso aprove, mantidas as cláusulas pétreas. A ideia de que se pode comandá-lo ou regulá-lo com mão de ferro é irrealista. A paciência histórica é boa conselheira e não se confunde com inação.
Source: O Estado de S. Paulo November 04, 2018 06:00 UTC