Segundo declarações e documentos apresentados pelo delator Nelson José de Mello, ex-executivo da Hypermarcas, entre 2013 e 2015, Paulo Bauer 'recebeu vantagens indevidas no valor total de R$ 11,5 milhões'. Os repasses teriam sido viabilizados por meio de contratos fictícios, informou a Secretaria de Comunicação Social da Procuradoria. Na opinião da procuradora-geral Raquel Dodge, a prerrogativa de foro vincula-se às funções exercidas e não às pessoas que ocupam o cargo. Como Paulo Bauer não foi reeleito senador em 2018, assinala Raquel, 'não mais compete ao Supremo supervisionar a investigação'. Com a palavra, a defesaA reportagem busca contato com o ex-senador Paulo Bauer e com os outros citados na manifestação da procuradora-geral.
Source: Correio Braziliense April 06, 2019 17:03 UTC