A Polícia Federal se antecipou à uma usual versão de gestores públicos e descartou na Operação Prato Feito a tese de que valores de propinas eram repassados para doações eleitorais. Em relatório à Justiça Federal, a PF em São Paulo crava que ‘diante dos elementos probatórios colhidos, restou claro que o pagamento de vantagem indevida, em sua maior parte em espécie, não constituiu uma doação à campanha eleitoral’. Documento PRATO FEITO PDFA tese de caixa 2 tem sido comumente empregada pelas defesas de deputados e senadores que caíram na malha fina da Operação Lava Jato e outras. Alegam que o dinheiro foi repassado para seus partidos e declarados à Justiça Eleitoral. “Assim, não há dúvidas de que não se trata de uma mera doação não declarada à Justiça Eleitoral.”Ao pedir autorização para vasculhar endereços dos alvos da Prato Feito, a PF assinalou.
Source: O Estado de S. Paulo May 09, 2018 14:48 UTC