Existem diversas formas para medir a eficácia de vacinas; iremos nos basear em recente estudo de uma vacina específica. No caso da vacina A, em “t8”, o número de pessoas não vacinadas, contaminadas é aproximadamente 4 vezes menor do que em “t1”. No pior cenário, da vacina C, com eficácia de 65%, o total dos “sem vacina” contaminados seria 4 vezes maior do que o total dos “com vacina” contaminados. Em suma, mesmo nos cenários com vacinas de eficácia comparativamente menor do que outras, os benefícios cumulativos da vacinação são inegáveis. [4] Esta conclusão, obviamente, não irá surpreender especialistas em epidemiologia, infectologia ou imunologia; mas o objetivo deste ensaio é simplesmente esclarecer o aparente paradoxo associado à evolução da vacinação.

Source: O Estado de S. Paulo July 05, 2021 17:37 UTC