A “obsessão” por personalidades da esquerda foi o que levou a promotoria a adicionar à acusação de homicídio uma agravante de “motivo torpe”, ou seja, imoral. A partir da nova denúncia, os investigadores sabiam onde procurá-lo em imagens de câmeras de trânsito, confirmando a informação. Até agora, a polícia recorreu à quebra de informações de 2.428 antenas de telefonia celular e 33.329 linhas, das quais 318 foram interceptadas. Uma das imagens de vigilância analisadas pela investigação também permitiu ver que uma assessora de Marielle chegou a tocar na maçaneta do carro dos criminosos enquanto eles faziam uma campanha e aguardavam a saída de Marielle. "Eles não erraram", chegou a dizer sobre a falta de testemunhas, a preparação do crime e a facilidade em manusear armas.
Source: Folha de S.Paulo March 12, 2019 23:06 UTC