O auge do PSI, que concedia financiamentos acessíveis para a compra não só de caminhões, mas também de ônibus e máquinas agrícolas, foi em 2015, quando atingiu R$ 34 bilhões, valor 46% superior aos R$ 23,3 bilhões destinados ao Minha Casa Minha Vida naquele mesmo ano. Foram R$ 3 trilhões referentes a gastos tributários, que derivam da isenção de impostos e reduzem a receita potencial do governo. “Cada grupo faz pressão por um benefício próprio, leva o que quer e a conta vai para todos nós, que ficamos mais pobres”, resume. Vilma, da FGV/Ibre, destaca também que esses incentivos são muito fáceis de conceder pelo governo, por meio de lei ou medida provisória. A desoneração começou até tímida, em 2012, com R$ 5 bilhões anuais, mas em 2017 já havia triplicado de tamanho.
Source: Folha de S.Paulo June 03, 2018 05:07 UTC