“Aquilo foi praticamente um sinal de que não haveria mais espaço para uma resistência, digamos, não violenta da nossa parte”, disse numa entrevista 40 anos depois à TV Justiça. A reportagem “Jovens repudiam terrorismo e fazem apelo” trazia seu depoimento e de outros colegas arrependidos por terem feito parte da luta armada. O filho explica: os militares chantagearam-no e negociaram a liberação da mulher se ele desse entrevistas em que renegava a luta armada. Nos últimos anos, a legalização da maconha foi outra luta que o moveu. Viajou à Califórnia, nos EUA, e ao Uruguai para estudar experiências de liberalização da droga.
Source: Folha de S.Paulo June 10, 2019 03:00 UTC