Por isso, o ministro defende que o Supremo Tribunal Federal (STF) decida que o chamado tráfico privilegiado não deve ser considerado crime hediondo. Segundo ele, a estimativa é que 30% dos presos do país, hoje, têm esse perfil. O que o STF analisa é se o caráter hediondo deve ser mantido no tráfico privilegiado. -- Aquela pessoa que, para consumir uma pedra de crack acabou traficando cinco ou seis outras pedras, e foi pega pela primeira vez, está muito mais próxima do usuário do que do médio e grande traficantes. O caso em questão não tem repercussão geral, mas pode se tornar um precedente jurídico para outros processos pelo país.
Source: O Globo June 07, 2016 19:33 UTC