BRASÍLIA — Após anunciar mais um rombo recorde nas contas do Governo Central em maio, o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, avisou que a prorrogação do auxílio emergencial terá um custo extra de pelo menos R$ 100 bilhões. O secretário, que deixará o cargo no próximo mês, alertou ainda que a criação de novos programas sociais poderá exigir aumentos de impostos no futuro. Mansueto confirmou que governo avalia o pagamento de mais duas parcelas de R$ 600 ou o pagamento de mais parcelas, com redução escalonada de valor. “Essa sobra de recursos no programa será realocada para eventual prorrogação de auxílio emergencial”, adiantou. Segundo órgão, há risco “real” de o Brasil não voltar a ter superávit primário nem no próximo governo, que se encerrará em somente em 2026.
Source: O Estado de S. Paulo June 29, 2020 18:45 UTC