A proporção de médicos sem uma especialidade no Estado de São Paulo passou de 25%, em 2000, para nada menos do que 40% neste ano. São quase 80 mil profissionais, na maior unidade da Federação em população, sem formação em áreas como cardiologia, ginecologia, oftalmologia, ortopedia ou pediatria. A oferta de vagas em residência médica, que não se confunde com uma especialização lato sensu, não acompanhou o ritmo de crescimento do número de graduados em Medicina. São ao todo 197 mil médicos no Estado, um crescimento de 67% em dez anos. Esse fenômeno, portanto, tem causas bastante conhecidas pela classe médica, pelas autoridades sanitárias e pelos gestores federais das áreas de educação e saúde.
Source: O Estado de S. Paulo December 28, 2025 12:09 UTC