O presidente afastado da Odebrecht, Marcelo Bahia Odebrecht, afirmou em seu depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que mantinha uma “conta corrente” dos valores a serem pagos às campanhas presidenciais do PT. O termo integra a ação de cassação da chapa Dilma/Temer, de 2014, que começa a ser julgada nesta terça-feira, 4, pelo ministro Herman Benjamin. Documento PARTE 1 PDFDocumento PARTE 2 PDFO empresário, que está preso desde 19 de junho de 2015, alvo da Operação Lava Jato, afirmou que a Odebrecht deu R$ 150 milhões para a campanha de reeleição de Dilma Rousseff, em 2014, que tinha como vice o atual presidente, Michel Temer (PMDB). Segundo ele, “quatro quintos” desse valor foi caixa 2. Odebrecht, que fechou acordo de delação premiada com a Lava Jato, em dezembro, confessou ao TSE que era ele quem cuidava da “conta corrente” da campanha presidencial de Dilma e que os acertos eram feitos com os ex-ministros Antonio Palocci (Fazenda/Governo Lula e Casa Civil/Dilma) e Guido Mantega (Fazenda).
Source: O Estado de S. Paulo April 04, 2017 08:03 UTC