Qualquer semelhança com a situação brasileira é pura coincidência, uma vez que tudo tem sido diferente na Lava Jato portuguesa. Resumindo, a acusação de mais de 4.000 páginas afirma que Sócrates fez do seu gabinete um balcão de negócios. Entre as três dezenas de acusados estão Ricardo Salgado, ex-patrão do finado Banco Espirito Santo, antes conhecido como o Dono disto tudo, e Zeinal Bava, ex-executivo da Portugal Telecom e da Oi. Em Portugal, a medida é tida como controversa, não angariando a unanimidade das avaliações no sistema judiciário. A primeira detenção de Sócrates, em 2014, aconteceu poucos dias antes de um de seus ex-ministros, Antonio Costa, substituí-lo na liderança do Partido Socialista.
Source: Folha de S.Paulo October 16, 2017 04:07 UTC