Um dos pontos centrais é que, nas espécies vivas de formigas, a movimentação da mandíbula é sempre na lateral. Além disso, em ao menos uma das espécies, a mandíbula parece não ter sido perfurante. Isso sugere que, em vez de funcionar como uma lança, a mandíbula talvez atuasse como um grampo, prendendo a boca do inseto a uma superfície para que ele a sugasse. De qualquer maneira, parece cair por terra o estereótipo de superpredador, embora algumas espécies do grupo talvez fossem caçadoras. A própria mandíbula gigante talvez seja, na verdade, um “dente” superdesenvolvido (que não corresponde, é claro, aos dentes dos vertebrados, mas a estruturas próprias dos insetos), diz John Lattke.
Source: Folha de S.Paulo August 06, 2020 18:10 UTC