A falta do feijão subiu dos habituais 3,5% no início do mês para 9,2%, segundo a Neogrid. "É o tipo de coisa que se vê quando há desastre natural, coisa que não tem no Brasil", diz. Quem foi a grandes supermercados nos últimos dias percebeu que sobraram mais produtos de marcas próprias, aquelas do próprio grupo varejista, sem a bandeira de um fabricante. "Isso acontece porque a marca própria geralmente tem mais retaguarda no estoque porque são produtos de maior margem de lucro", diz Munhoz. Hoje o problema está em toda a cadeia de abastecimento, desde o fornecimento de ração para os frangos até o gás usado para assar pães nos supermercados.
Source: Folha de S.Paulo May 30, 2018 05:07 UTC