No Instituto Chão, que vende orgânicos na Vila Madalena, zona oeste, o crescimento no último ano foi de cerca de 25% —de maio de 2015, quando abriu as portas, a agosto deste ano, a alta foi de 1.000%. Enquanto uma unidade de brócolis orgânico em um mercado convencional custa, em média, R$ 7, no Instituto Feira Livre, no centro de São Paulo, sai por R$ 3,50, mais a taxa, de cerca de R$ 1. Esse modelo de empreendimento que associa alimentos orgânicos à economia solidária agrada especialmente uma classe de consumidor que é cobiçada por todos os empresários: o público jovem. Instituto Feira Livre, no centro de São Paulo - Gabriel Cabral/Folhapress“É uma economia baseada em negócios de controle coletivo, com distribuição igualitária dos resultados e sem interesses individuais”, afirma o professor da FGV Marcus Quintella. O mercado de produtos frescos orgânicos cresceu de R$ 4,7 bilhões para R$ 6,3 bilhões em um período de cinco anos, de 2012 a 2017: uma alta de 35,5%, segundo a empresa de pesquisa Euromonitor International.
Source: Folha de S.Paulo October 15, 2018 05:03 UTC