Olho para o relógio na mesa de cabeceira: são onze da noite. Tenho a sensação de que os ponteiros vão derreter, os algarismos romanos vão escorrer pelo tampo. Desde que a cidade de São Paulo foi tomada pelo tempo seco e pela fuligem das queimadas, o marido de Madalosso anda preso ao nebulizador “como a uma mamadeira”, escreve a autora. Não à toa, ela deixa o aparelho sempre ao lado da cama. Nossos pés estão fincados no ponto de não retorno.”Assinantes da revista podem ler a íntegra do texto neste link.
Source: Folha de S.Paulo October 19, 2024 00:52 UTC