RIO - Os primeiros indícios de problemas nas contratações de emergência, sem licitação, feitas pela Secretaria estadual de Saúde, no início da pandemia, surgiram na dificuldade de acesso a dados públicos. No dia seguinte, o ex-subsecretário de Saúde, Gabriell Neves, foi afastado e, em seguida, exonerado do cargo. Segundo a promotoria, Gabriell é suspeito de integrar uma organização criminosa para a compra de respiradores com preços bem acima do valor de mercado, sem licitação. No total, o governo do RJ empenhou cerca de R$ 1 bilhão para fechar contratos emergenciais, sem licitação, para o combate da Covid-19. Elcy complementa: "O MP (Ministério Público) já falou que todos os contratos de emergência do estado e município (...) eles estão de olho”.
Source: O Globo May 26, 2020 11:50 UTC