Em 1968, o cineasta Constantin Costa-Gavras fustigou o regime dos coronéis gregos no antológico Z, ícone do cinema político da época. Culpa de leituras a jato do filósofo Michel Foucault, com sua microfísica do poder e políticas do corpo. Fala de ditaduras, arbítrios, abusos do Estado, do poder político e econômico, de lutas de liberação e pela democracia. Seu gume crítico continua afiado ao denunciar os abusos do poder. Concentra-se agora no poder econômico e em seus desvios, como fizera com O Capital (2012) e agora faz com Jogo do Poder.
Source: O Estado de S. Paulo August 14, 2021 08:03 UTC