HONG KONG — Enfrentando um movimento antigoverno e pró-democraciahá sete meses, o governo de Hong Kong negou, no domingo, a entrada do diretor global da Human Rights Watch (HRW), Kenneth Roth. A Chancelaria chinesa justificou o ato alegando que a organização que fiscaliza o direitos humanos encoraja os manifestantes anti-China a “realizarem ações violentas e extremas”. Segundo o vice-diretor da Human Rights Watch na Ásia, Phil Robertson, a única justificativa dada para impedir a entrada foram “razões imigratórias”. Em sua entrevista coletiva diária, o porta-voz da Chancelaria chinesa, Geng Shuang, disse que a Human Rights Watch encoraja os manifestantes a tomaram “ações violentas e extremistas”. A Human Rights, cuja sede fica em Nova York, lançaria seu relatório anual de 652 páginas no Clube dos Correspondentes Internacionais no dia 15.
Source: O Globo January 13, 2020 12:58 UTC