A desigualdade social vem de berço e pode delimitar a vida e morte de um brasileiro. Segundo Benilda Brito, consultora da ONU Mulher, ativista pela educação e cofundadora do coletivo de mulheres negras de Belo Horizonte, “quando se nasce preto e mulher, é como se o destino já estivesse traçado pro resto da vida. Para Brito, a falta de crença, de aposta, de perspectiva de quem nasce preto, pobre e na periferia é uma das consequências cruéis do racismo. E se quando se falamos em infância ou em crescer no Brasil, os dados mostram a ciclicidade da desigualdade e como é preciso mexer na estrutura que sustenta o racismo e a desigualdade usando a Educação. No último episódio de “Desiguais”, somos convidados a reforçar a necessidade de uma educação inclusiva e a entender que todos precisamos fazer o que está ao nosso alcance para desconstruir as estruturas opressoras e construir um futuro mais justo.
Source: Folha de S.Paulo June 20, 2024 03:09 UTC