Para o professor da USP, nossa infraestrutura hospitalar sinaliza que os mais vulneráveis ficarão sem atendimento no pico da pandemia. Hong Kong tem 14 leitos para cada mil habitantes, o Japão, tem 10 leitos para cada mil habitantes e nestes países não morreu quase ninguém. É a forma que se tem agora de rapidamente melhorar a assistência. Eles vão morrer nas portas dos hospitais, não vão conseguir entrar, muito menos receber um tubo para respirar e sobreviver à pneumonia. Nos últimos dez anos foram fechados de 40 mil a 50 mil leitos no país do SUS, por falta de recursos.
Source: O Globo March 23, 2020 07:30 UTC