Hoje, perto de completar cinco anos desde o acidente que a deixou tetraplégica, a paulista tem convicção de que essa é sua maior saudade: “Sinto falta de me sentir livre”. Uma semana antes da Olimpíada de Sochi, Laís desceu a montanha de Park City, nos Estados Unidos. “Vem devagar porque está muito rápido, está escorregando muito”, alertou a amiga antes de voltar a olhar para a frente. Isso inclui ler livros, ficar com seus bichos, cuidar mais de sua alimentação, amar, dividir. Entre as mudanças que a doença trouxe, Laís passou a ouvir mais e falar menos.
Source: O Estado de S. Paulo November 05, 2018 07:07 UTC