São PauloPautada no argumento de que a expressão “prostituição infantil” culpabiliza as crianças vítimas de exploração sexual, uma campanha promovida pela ONG norte-americana Human Rights Project for Girls pede aos veículos de mídia que abandonem o uso do termo. O mote que a campanha busca firmar é simples: “não existem crianças prostitutas, apenas vítimas de exploração sexual infantil”. Essa noção errônea contribui para que essas crianças e adolescentes sejam indiciadas por prostituição quando elas são as vítimas, segundo a ONG. A confusão semântica, de acordo com a organização, também abre uma brecha para que fique subentendido que as relações sexuais seriam consentidas, quando grande parte das crianças sequer tem idade suficiente para estabelecer o consentimento legalmente. SEMINÁRIOA Folha realiza no dia 18 de maio a 2ª edição do fórum Exploração Sexual Infantil, em São Paulo.
Source: Folha de S.Paulo May 09, 2018 19:52 UTC