Ele não citou os nomes dos deputados beneficiados, mas contou que Cabral ficava com a maior parcela “por ser presidente do órgão”. O ajuste, no entanto, foi de R$ 5 milhões anuais, pagos em parcelas de R$ 420 mil e R$ 380 mil. Além do valor anual acertado, também havia o pagamento de “prêmios” para Cabral em razões de negociações do governo a respeito de tarifas, gratuidades e IPVA. Anualmente, os prêmios giravam, em regra, de R$ 15 milhões a R$ 20 milhões, segundo o delator. Além disso, sustenta, “para a defesa de José Carlos Lavouras, Carlos Miranda vem faltando reiteradamente com a verdade”.
Source: O Estado de S. Paulo May 01, 2018 07:52 UTC