Aos 32 anos, Ari não tem notícia de um jogador negro defendendo a seleção russa numa competição mundial. Acho que seria incrível - diz Ari, que suspira e depois sorri quando responde se já sentiu o preconceito na própria pele. Era uma época em que o racismo corria sem marcação pelos gramados russos. Ao chegar no Spartak, em 2010, Ari encontrou um elenco recheado de compatriotas - Ibson, Rafael Carioca, Alex (ex-Inter) - que não engrenou. O ápice foi um vice-campeonato nacional que não satisfez a exigente torcida, considerada a maior do país.
Source: O Globo May 01, 2018 11:50 UTC