Há relatos de que, enquanto falava na Comissão de Direitos Humanos e Minorias, a deputada Luiza Erundina, aos 89 anos e em seu sexto mandato, foi hostilizada. Nem de longe é um caso isolado e reflete toda a virulência de parte de um Congresso que não respeita sequer a história de mulheres como Erundina, um símbolo de nossa democracia. À medida que mulheres conseguem alçar os esperados voos pela competência e pelo desejo de se verem representadas na política, cresce o ódio de homens e, é bom que se diga, de outras mulheres extremistas. Vários ainda trabalham na surdina para garantir que direitos conquistados das mulheres sejam retirados do Código Civil. Aqueles e aquelas que atacam mulheres na política estão atacando a democracia, maior valor assegurado por nossa Constituição.
Source: Correio Braziliense June 10, 2024 01:49 UTC