O doleiro Lúcio Funaro, preso na Operação Sépsis por desvios milionários na Caixa Econômica Federal, revelou em sua delação premiada, firmada com a Procuradoria-Geral da República, uma intensa rotina de propinas nos principais escalões da República. Funaro citou o presidente Michel Temer como beneficiário de vantagens indevidas, mas afirmou nunca ter entregue dinheiro ao peemedebista. Os vídeos foram gravados na Procuradoria-Geral da República há cerca de dois meses e somam mais de 15 horas de depoimentos. NOTA DE ESCLARECIMENTOO vazamento de vídeos com depoimento prestado há quase dois meses pelo delator Lúcio Funaro constitui mais um abjeto golpe ao Estado Democrático de Direito. Assim como o fizeram todos os demais mencionados pelo delator em sua mentirosa história, que lhe serviu para a obtenção de prêmio.
Source: O Estado de S. Paulo October 15, 2017 00:40 UTC