Desde a grande recessão de 2008, houve nos Estados Unidos uma onda de quebra de jornais pequenos e compra de jornais maiores por empresários de outros ramos em busca de prestígio ou influência. Os dois símbolos dessas aquisições foram a compra do Omaha World-Herald pelo investidor Warren Buffett, em 2011, e a do Washington Post por Bezos, em 2013. Nada atrai mais cliques do que a raiva, como atesta Jonah Berger no livro Contágio – Por que as Coisas Pegam. O máximo a que Biden chegou foram 76 menções na semana em que abandonou a campanha; Kamala, 87 quando começou a sua. Musk rasga essa fantasia diariamente, apostando todas as suas fichas na eleição de Trump.
Source: Folha de S.Paulo November 05, 2024 20:49 UTC