A agência prevê que a economia brasileira vai contrair 5% em 2020, quando a dívida pública deverá chegar a quase 95% do Produto Interno Bruto (PIB). Em setembro, porém, a Fitch previa uma queda do PIB ainda maior, de 5,8%. Mas a agência ponderou que vários riscos negativos podem amortecer a recuperação, incluindo a eliminação progressiva das medidas emergenciais de apoio e a persistência de uma elevada taxa de desemprego. A nota soberana atribuída ao Brasil pela Fitch mantém o país no grupo de maior risco de crédito, o chamado status "junk". Moody's ("Ba2", perspectiva estável) e S&P ("BB-", perspectiva estável) também classificam o rating do Brasil abaixo do grau de investimento.
Source: Folha de S.Paulo November 19, 2020 01:07 UTC