Uma sentença em que o condenado recebe elogios explícitos – e o acusador, a Procuradoria-Geral da República em Curitiba, vê descartado seu principal argumento. Estão aí dois pontos inusitados da decisão em que o juiz Sérgio Moro condenou o ex-presidente Lula a 9 anos e 6 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. “De todo modo, não é necessário no momento decidir se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi ou não o artífice principal do esquema criminoso que vitimou a Petrobrás. É compreensível, por evidente, que o MPF assim tenha afirmado na denúncia, já que é um argumento destinado ao convencimento do Juízo”. Não se deve nunca esquecer que é de corrupção e lavagem de dinheiro do que se trata”.
Source: O Estado de S. Paulo July 13, 2017 02:48 UTC